terça-feira, 26 de março de 2013

CÉSAR OBEID


Nasceu em São Paulo em 1974.
César Obeid escritor e contador de histórias tem feito 
da literatura de cordel e da cultura popular nordestina o foco do seu trabalho.

Começou a se interessar pelo tema com a leitura de folhetos de cordel da Editora Luzeiro.

Quando estudava dramaturgia, começou escrevendo peças na forma de Teatro de Cordel. Mas, ele se encantava com a poesia popular nordestina dos cantadores de viola. 
Da paixão pela música e pelos versos, surgiram os livros infanto-juvenis, onde o cordel está sempre presente.O seu primeiro livro foi Minhas rimas de cordel.
César publicou ditados populares, superstições, crendices e adivinhas. 

Em seus livros, César trabalha com temas que lhe sensibilizam:-o abandono de animais domésticos (O Cachorro do menino).


-o aquecimento global e a necessidade de preservar a natureza (Aquecimento global não dá rima com legal
)

-a valorização da vida, dos animais e da natureza 
(Vida rima com cordel).

Ele também é autor de:
Desafios de Cordel,
O menino de muitas caras ,
O Valen
te Domador Rimas Animais

Muitos de seus livros são ilustrados com a xilogravura – técnica de gravação e impressão ligada à produção de cordéis. Mas há livros de César ilustrados com outras técnicas, como Rimas saborosas (os versos de cordel) em que César descreve os benefícios de uma alimentação saudável para as crianças.
Hoje, César tem 16 títulos publicados, alguns com outros gêneros poéticos, teatro e prosa. É o caso de ABC das Rimas, seu último lançamento, onde para cada letra do alfabeto César criou duas quadrinhas.
Em Histórias Indianas do Pantchatantra, ele reconta algumas milenares histórias 
originalmente escritas em sânscrito em diversos gêneros, formas e linguagens, como a embolada, internetês, teatro, roteiro de cinema, rap, entrevista, sextilhas de cordel e quintilhas à moda limerique.

César é descendente de sírios. Não tem nada de nordestino, mas seu encantamento com a cultura popular brasileira tem rendido bons frutos.

Fontes:
http://www.teatrodecordel.com.br/direcionaleducadorfevereirode2011.pdf

http://www.aguai.sp.gov.br/home/noticias.php?id=759

CARLOS DRUMMOND DE ANDRADE

Carlos Drummond de Andrade nasceu em Itabira MG, em 31 de outubro de 1902.

Poeta, cronista, contista e tradutor.

 Estudou em Itabira, Belo Horizonte e com os jesuítas no Colégio Anchieta de Nova Friburgo RJ, de onde foi expulso por "insubordinação mental".

Ante a insistência familiar para que obtivesse um diploma, formou-se em farmácia na cidade de Ouro Preto em 1925.

Em 1934, transferiu-se para o Rio de Janeiro, onde foi chefe de gabinete de Gustavo Capanema, ministro da Educação, até 1945. Excelente funcionário, passou depois a trabalhar no Serviço do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional e se aposentou em 1962. Desde 1954 colaborou como cronista no Correio da Manhã e, a partir do início de 1969, no Jornal do Brasil.

Tornou-se, pelo conjunto de sua obra, um dos principais representantes da literatura brasileira do século XX.Seus poemas abordam assuntos do dia a dia, e contam com uma boa dose de pessimismo e ironia diante da vida. Em suas obras, há ainda uma permanente ligação com o meio e obras politizadas. Além das poesias, escreveu diversas crônicas e contos.
Os principais temas retratados nas poesias de Drummond são: conflito social, a família e os amigos, a existência humana, a visão sarcástica do mundo e das pessoas e as lembranças da terra natal.
Dentre suas obras poéticas mais importantes destacam-se: Brejo das Almas,
Sentimento do Mundo,
José,
Lição de Coisas,
Viola de Bolso,
Claro Enigma,
Fazendeiro do Ar,
A Vida Passada a Limpo e
Novos Poemas.

Talentoso também na prosa, tem suas prosas reunidas
 nos seguintes volumes:
Confissões de Minas,
Contos de Aprendiz, 
Passeios na Ilha e
Fala Amendoeira.

Na década de 1980 lançou as seguintes obras: 
A Paixão Medida;
Caso do Vestido (1983);
Corpo (1984);
Amar se aprende amando (1985) e
Poesia Errante (1988).

Faleceu em 17 de agosto de 1987, no Rio de Janeiro, doze dias após a morte de sua filha única.

Fonte:http://pensador.uol.com.br/autor/carlos_drummond_de_andrade/biografia/

http://www.suapesquisa.com/biografias/drummond.htm

segunda-feira, 25 de março de 2013

VICTOR HUGO

26/02/1802, Besançon, França
22/05/1885, Paris, França

Victor-Marie Hugo, autor de "Os miseráveis" e "O Corcunda de Notre Dame", entre outros, era filho de Joseph Hugo e de Sophie Trébuchet. Nasceu em Besançon, mas passou a infância em Paris.
Aos 20 anos publicou uma reunião de poemas, "Odes e Poesias Diversas"


Victor Hugo casou-se com Adèle Foucher e durante a vida teve diversas amantes, sendo a mais famosa Juliette Drouet, atriz sem talento, a quem ele escreveu numerosos poemas.
O período 1829-1843 foi o mais produtivo da carreira do escritor. Seu grande romance histórico, "Notre Dame de Paris" - mundialmente conhecido como "O Corcunda de Notre Dame" - (1831), o conduziu à nomeação de membro da Academia Francesa, em 1841.


Cresceu na época da monarquia, mas acabou se tornando favorável a uma democracia liberal e humanitária. Eleito deputado da Segunda República, em 1848, apoiou a candidatura do príncipe Luís Napoleão, mas se exilou após o golpe de Estado que este deu em dezembro de 1851, tornando-se imperador. Hugo condenou-o vigorosamente por razões morais em "Histoire d'un Crime".

Durante o Segundo Império, em oposição a Napoleão 3o, viveu em exílio em Jersey, Guernsey e Bruxelas. Foi um dos poucos a recusar a anistia decidida algum tempo depois.A morte da sua filha, Leopoldina, afogada por acidente no Sena, junto com o marido, fez com que o escritor se deixasse levar por experiências espíritas relatadas numa obra "Les Tables Tournantes de Jersey" (As Mesas Moventes de Jersey).A partir de 1849, Victor Hugo dedicou sua obra à política, à religião e à filosofia humana e social. Reformista, desejava mudar a sociedade mas não mudar de sociedade. Em 1870 Hugo retornou a França e reatou sua carreira política. Foi eleito primeiro para a Assembléia Nacional, e mais tarde para o Senado. Não aderiu à Comuna de Paris
 mas defendeu a anistia aos seus integrantes.De acordo com seu último desejo, seu corpo é depositado em um caixão humilde que é enterrado no Panthéon em Paris.


Fontes:http://educacao.uol.com.br/biografias/victor-hugo.jhtm

http://victorhugo2k.blogspot.com/2009/07/victor-hugo-biografia-e-obras.html

VINICIUS DE MORAES

Vinicius de Morais (1913-1980) nasceu no Rio de Janeiro, no dia 19 de outubro de 1913. Filho de funcionário público e poeta Clodoaldo Pereira da Silva e da pianista Lídia Cruz. Desde cedo, já mostrava interesse por poesia.Entrou para o coral da igreja, onde desenvolveu suas habilidades musicais. Em 1929, iniciou o curso de Direito da Faculdade Nacional do Rio de Janeiro,se formou em 1933 mas não exerceu a profissão.Trabalhou como censor cinematográfico, até 1938, quando recebe uma bolsa de estudos e foi para Londres. Estudou inglês e literatura na Universidade de Oxford. Trabalhou na BBC londrina até 1939. Casou-se nove vezes e teve cinco filhos.Em 1943 é aprovado no concurso para Diplomata. Vai para os Estados Unidos, onde assume o posto de vice-cônsul em Los Angeles.De volta ao Brasil em 1964, dedica-se à poesia e à música popular brasileira. Fez parcerias musicais com Toquinho, Tom Jobim, Baden Powell, João Gilberto, Francis Hayme, Carlos Lyra e Chico Buarque. Entre suas músicas destacam-se:
"Garota de Ipanema",
"Gente Humilde",
"Aquarela",
"A Casa",
"Arrastão",
"A Rosa de Hiroshima",
"Berimbau",
"A Tonga da Mironga do Kaburetê",
"Canto de Ossanha",
"Insensatez",
"Eu Sei Que Vou Te Amar" e
"Chega de Saudade".
A parceria com o músico Toquinho foi considerada a mais produtivas. Rendeu músicas importantes como "Aquarela", "A Casa", "As Cores de Abril", "Testamento", "Maria Vai com as Outras", "Morena Flor", "A Rosa Desfolhada", "Para Viver Um Grande Amor" e "Regra Três".A produção poética de Vinícius passou por duas fases. A primeira é carregada de misticismo e profundamente cristã.
A segunda fase, vai ao encontro do cotidiano, e nela se ressalta a figura feminina e o amor.
Vinícius também se inclina para os grandes temas sociais do seu tempo, alinha-se entre os maiores poemas de denúncia da literatura nacional.

Obra de Vinícius de Moraes

O Caminho Para a Distância, poesia, 1933
Forma e Exegese poesia, 1936
Novos Poemas, poesia, 1938
Cinco Elegias, poesia, 1943
Poemas, Sonetos e Baladas, poesia, 1946
Pátria Minha, poesia, 1949
Orfeu da Conceição, teatro, em versos, 1954
Livro de Sonetos, poesia, 1956
Pobre Menina Rica, teatro, comédia musicada, 1962
O Mergulhador, poesia, 1965
Cordélia e O Peregrino, tearo, em versos, 1965
A Arca de Noé, poesia, 1970
Chacina de Barros Filho, teatro, drama
O Dever e o Haver
Para Uma Menina com uma Flor, poesia
Para Viver um Grande Amor, poesia
Ariana, a Mulher, poesia
Antologia Poética
Novos Poemas II

Marcus Vinícius de Mello Morais morreu no Rio de Janeiro, no dia 09 de julho de 1980, devido a problemas decorrentes de isquemia cerebral.


Fonte:
http://www.e-biografias.net/vinicius_de_moraes/
http://www.infoescola.com/escritores/biografia-de-vinicius-de-moraes/

domingo, 17 de março de 2013

MARINA COLASANTI

Marina Colasanti (Sant'Anna) nasceu em 26 de setembro de 1937, em Asmara na Etiópia. Viveu sua infância na Africa (Eritréia, Líbia). Depois morou na Itália por 11 anos. Chegou ao Brasil em 1948, no Rio de Janeiro, onde reside até hoje.


Entre 1952 e 1956 estudou pintura com Catarina Baratelle; em 1958 já participava de vários salões de artes plásticas, como o III Salão de Arte Moderna. Nos anos seguintes, atuou como colaboradora de jornais, apresentadora de televisão e roteirista.

Começou a trabalhar no Jornal do Brasil em 1962, como redatora do Caderno B, desenvolveu as atividades de: cronista, colunista, ilustradora, sub-editora, Secretária de Texto. Foi também editora do Caderno Infantil do mesmo jornal.

Em 1976 ingressou na Editora Abril, na revista Nova da qual já era colaboradora, com a função de editora de comportamento.
Publicou mais de 30 obras, de literatura infantil e adulta. 
Seu primeiro livro de poesia, Cada Bicho seu Capricho, saiu em 1992. 
Em 1994 ganhou o Prêmio Jabuti de Poesia, por Rota de Colisão (1993), e o Prêmio Jabuti Infantil ou Juvenil, por Ana Z Aonde Vai Você?. 
Suas crônicas estão reunidas em vários livros, dentre os quais Eu Sei, mas não Devia (1992) que recebeu outro prêmio Jabuti, além de Rota de Colisão igualmente premiado.
Publicou vários livros de contos, crônicas, poemas e histórias infantis. Dentre outros escreveu :
E por falar em amor; 
Contos de amor rasgados;
Aqui entre nós, 
Intimidade pública, 
Eu sozinha, 
Zooilógico,
A morada do ser,
A nova mulher (que vendeu mais de 100.000 exemplares), 
Mulher daqui pra frente,
O leopardo é um animal delicado, 
Gargantas abertas e os escritos para crianças
Uma idéia toda azul e
Doze reis e a moça do labirinto de vento. 
Colabora, atualmente, em revistas femininas e constantemente é convidada para cursos e palestras em todo o Brasil. É casada com o escritor e poeta Affonso Romano de Sant'Anna com quem teve duas filhas: Fabiana e Alessandra.
Em suas obras, a autora reflete, a partir de fatos cotidianos, sobre a situação feminina, o amor, a arte, os problemas sociais brasileiros, sempre com aguçada sensibilidade.




Fonte:http://omundodemarinacolasanti.blogspot.com.br/2008/09/biografia_25.html